As alergias nas crianças

Alergia nada mais é do que uma reação de hipersensibilidade a determinada substância, também conhecida como alérgeno, que pode incomodar o bebê e atrapalhar seu desenvolvimento. Ao entrar em contato com um alérgeno, o corpo da criança o reconhece como um invasor e reage por meio de inchaços, maior quantidade de muco e entupimento das vias nasais. Na maioria dos casos os sintomas são respiratórios. Há diversas formas de ocorrer a exposição à substância alergênica, como por contato físico, pela respiração, por ingestão e por injeção. Em julho, os primeiros dias do inverno e o frio subseqüente podem provocar nas mães a dúvida se o pequeno apresenta sintomas de alergia ou se apenas está resfriado. Dentre os principais sinais que indicam alergia estão o nariz escorrendo, espirros, olhos vermelhos e lacrimejando, respiração pela boca, coceiras, garganta irritada e vermelhidão em regiões da pele. Os alérgenos podem chegar ao seu filho de diversas maneiras: transportados pelo ar, como o pólen, os fungos, os ácaros, a poeira e as caspas de animais; contidos em alimentos, como chocolate, amendoim, morango, ovo e leite de vaca; por picada de determinadas insetos ou contato com certas plantas; pelo contato com travesseiros de pena ou roupas de lã. O fator genético tem papel relevante no desenvolvimento da alergia. Acredita-se que se um dos pais for alérgico, existe também a possibilidade que o filho o seja. Estas chances podem dobrar caso ambos os pais tenham alguma espécie de alergia, embora nem sempre os elementos causadores sejam os mesmos. Muitas vezes a identificação da alergia leva algum tempo para ocorrer. Por isto, é preciso atenção logo quando surgirem os primeiros sintomas, o que ocorre normalmente em ambientes fechados como a casa e a creche. Elimine as possibilidades uma por uma: se a suspeita cair sobre cães, gatos ou outros animais, retire-os do ambiente em que vive o bebê; no caso da poeira, aproveite quando o nenê não estiver em casa para uma faxina geral. Se a criança melhorar após tomadas estas medidas, é grande a chance da mamãe ter encontrado o agente causador. A alergia pode ser sazonal ou crônica. Na primeira, os sintomas tendem a aparecer na mesma época todos os anos. Na outra, geralmente o alérgeno está presente no cotidiano da criança. Existem também diversos tipos de testes que ajudam na identificação de alergias, como o do arranhão, o intradérmico e o exame de sangue. No entanto, o resultado destes quando aplicados em bebês com menos de 18 meses pode ser falsamente negativo, devido ao fato do sistema imunológico da criança ainda ser imaturo ou porque a alergia ainda não se desenvolveu por completo. Como sempre, o acompanhamento médico é essencial. Embora não possa eliminar completamente o contato entre o nenê e os alérgenos, a mamãe pode tomar diversas medidas para evitar que isto ocorra. Entre elas estão: * lavar freqüentemente cortinas, mosquiteiros, lençóis, mantas, fronhas e cobertores * não colocar tapetes e carpetes no quarto da criança * limpar a casa somente quando o bebê alérgico não estiver no ambiente e não usar vassouras, espanadores ou panos secos * forrar colchões e travesseiros * limpar semanalmente as pás do ventilador e o filtro do ar-condicionado * evitar plantas em xaxim por causa do mofo * ficar atenta ao contato do nenê com animais de pêlo ou pena * utilizar sabonetes neutros, desodorantes e xampus sem perfume. * use somente maquiagem hipoalergênica * evitar o manuseio de roupas e objetos guardados há muito tempo, devido ao mofo e à poeira * só oferecer bichos de pelúcia laváveis, mesmo assim evitando que permaneçam muito tempo expostos no quarto do bebê * evitar odores, fumaças em geral, formol, amônia, éter, tintas, colas, etc. * evitar desinfetantes com perfume forte * embora não se acredite que a fumaça do cigarro cause alergia, pode agravá-la * nunca dê medicamentos sem orientação médica Fonte: Gerber Dicas de produtos para alérgicos: Clique aqui

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