ABORTO

Aborto


O aborto acomete 25% das gestantes. Se considerarmos gestações reconhecidas bioquimicamente esta porcentagem pode chegar a 50%, pois, este pode acontecer antes do atraso menstrual. É definido como a perda fetal antes de 20 semanas de gestação ou a perda de fetos abaixo de 500g. Aborto habitual ou de repetição é a ocorrência de três destes episódios consecutivos. Pelo fato de ser considerado um dos mais traumáticos acontecimentos na vida reprodutiva dos casais, considero necessária a pesquisa de sua causa após o segundo ou conforme a situação após o primeiro aborto. Interrupções consecutivas da gestação acontecem quando sistema de defesa da mulher confunde 

embrião com um corpo inimigo no organismo.

Cerca de 80% dos casos estão relacionados a alterações no sistema de defesa do organismo da mulher, que passa a atacar o embrião como se fosse um inimigo.
Durante muito tempo os médicos acreditavam que o feto passava despercebido pelo organismo da mulher. O aborto repetitivo pode ser causado por alterações genéticas (4% dos casos), anatômicas (15%) e hormonais (20%).

Mas, na década de 90, os estudos demonstraram que a gravidez exigia uma adaptação imunológica da futura mamãe. "Foi a partir daí que percebemos o quanto o sistema imunológico é importante para manter a gravidez",
O sistema imune de algumas mulheres, no entanto, não consegue reconhecer o embrião e passa a atacá-lo. "Isso acontece porque o embrião contém informações genéticas do pai que não são aceitas pelo organismo da mãe. "Nesses casos, existe uma interação entre as características imunológicas do marido e da mulher. Quanto mais parecidos, pior."
A vacina com linfócitos paternos deixou de ser usada como tratamento de aborto de repetição, pois, não mostrou sucesso.

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